Doenças do endométrio: quando o tratamento cirúrgico é necessário?

Alterações no endométrio, como pólipos, hiperplasia e anomalias congênitas, podem exigir histeroscopia cirúrgica. Saiba quando é indicado intervir!

O que é o endométrio e por que ele importa?

O endométrio é o tecido que reveste o interior do útero e se renova a cada ciclo menstrual. É uma parte essencial da saúde reprodutiva da mulher e desempenha um papel fundamental na menstruação e na gravidez. Quando esse tecido apresenta alterações, os sintomas costumam aparecer em forma de sangramento irregular, cólicas intensas ou dificuldades para engravidar.

Principais doenças do endométrio

  1. Pólipos endometriais: São formações benignas que crescem dentro da cavidade uterina e podem causar sangramentos anormais ou infertilidade.
  2. Hiperplasia endometrial: Caracteriza-se pelo espessamento anormal do endométrio, podendo evoluir para câncer em alguns casos. Pode causar sangramentos fora do ciclo menstrual ou após a menopausa.
  3. Anomalias uterinas congênitas: Alterações na formação da cavidade uterina (como septos) podem interferir na fertilidade ou aumentar o risco de abortos.
  4. Restos ovulares ou placentários: Permanecem na cavidade uterina após abortamentos ou partos e podem gerar sangramento persistente e risco de infecção.
  5. Adenomiose focal: Em alguns casos, pode haver comprometimento localizado do endométrio dentro do músculo uterino, com indicação cirúrgica.

Quando o tratamento cirúrgico é indicado?

Nem todas as doenças do endométrio exigem cirurgia, mas ela pode ser necessária quando:

  • Os sintomas não melhoram com medicamentos.
  • Há sangramento uterino anormal persistente.
  • Existe risco de malignidade (como na hiperplasia com atipia).
  • Há desejo de engravidar e alterações que dificultam a implantação embrionária.

Histeroscopia: tratamento cirúrgico minimamente invasivo

A histeroscopia cirúrgica é o procedimento mais utilizado nesses casos. Por meio de uma câmera introduzida pela vagina, é possível visualizar diretamente a cavidade uterina e remover pólipos, septos, aderências, entre outros. O procedimento é seguro, realizado sem cortes, e permite recuperação rápida.

O diagnóstico correto e a escolha do tratamento mais adequado exigem uma avaliação individualizada. Por isso, é fundamental contar com o acompanhamento de uma ginecologista com experiência em cirurgia endoscópica. Entre em contato e saiba mais!

Agende sua consulta!