Doenças do endométrio: quando o tratamento cirúrgico é necessário?
Alterações no endométrio, como pólipos, hiperplasia e anomalias congênitas, podem exigir histeroscopia cirúrgica. Saiba quando é indicado intervir!
O que é o endométrio e por que ele importa?
O endométrio é o tecido que reveste o interior do útero e se renova a cada ciclo menstrual. É uma parte essencial da saúde reprodutiva da mulher e desempenha um papel fundamental na menstruação e na gravidez. Quando esse tecido apresenta alterações, os sintomas costumam aparecer em forma de sangramento irregular, cólicas intensas ou dificuldades para engravidar.
Principais doenças do endométrio
- Pólipos endometriais: São formações benignas que crescem dentro da cavidade uterina e podem causar sangramentos anormais ou infertilidade.
- Hiperplasia endometrial: Caracteriza-se pelo espessamento anormal do endométrio, podendo evoluir para câncer em alguns casos. Pode causar sangramentos fora do ciclo menstrual ou após a menopausa.
- Anomalias uterinas congênitas: Alterações na formação da cavidade uterina (como septos) podem interferir na fertilidade ou aumentar o risco de abortos.
- Restos ovulares ou placentários: Permanecem na cavidade uterina após abortamentos ou partos e podem gerar sangramento persistente e risco de infecção.
- Adenomiose focal: Em alguns casos, pode haver comprometimento localizado do endométrio dentro do músculo uterino, com indicação cirúrgica.
Quando o tratamento cirúrgico é indicado?
Nem todas as doenças do endométrio exigem cirurgia, mas ela pode ser necessária quando:
- Os sintomas não melhoram com medicamentos.
- Há sangramento uterino anormal persistente.
- Existe risco de malignidade (como na hiperplasia com atipia).
- Há desejo de engravidar e alterações que dificultam a implantação embrionária.
Histeroscopia: tratamento cirúrgico minimamente invasivo
A histeroscopia cirúrgica é o procedimento mais utilizado nesses casos. Por meio de uma câmera introduzida pela vagina, é possível visualizar diretamente a cavidade uterina e remover pólipos, septos, aderências, entre outros. O procedimento é seguro, realizado sem cortes, e permite recuperação rápida.
O diagnóstico correto e a escolha do tratamento mais adequado exigem uma avaliação individualizada. Por isso, é fundamental contar com o acompanhamento de uma ginecologista com experiência em cirurgia endoscópica. Entre em contato e saiba mais!