O septo uterino é classificado como uma anomalia congênita do trato reprodutivo feminino. Ele se forma durante o desenvolvimento fetal, quando os ductos de Müller, estruturas que originam o útero, não se fundem adequadamente. Essa malformação pode ser classificada como:

• Septo parcial: quando a membrana divide apenas parte da cavidade uterina.
• Septo completo: quando o útero é completamente dividido, simulando a aparência de dois úteros separados.

Embora algumas mulheres possam nunca perceber que possuem um septo uterino, outras enfrentam complicações, como dificuldade em engravidar, abortos de repetição, risco de parto prematuro e maior chance de complicações no parto.

Histeroscopia no diagnóstico e tratamento

A histeroscopia é uma técnica minimamente invasiva que permite o diagnóstico preciso e o tratamento do septo uterino. Durante o procedimento, um pequeno instrumento com uma câmera (histeroscópio) é inserido pelo canal vaginal, permitindo visualizar o interior do útero. Caso o septo uterino seja identificado, ele pode ser removido no mesmo procedimento, utilizando instrumentos delicados que cortam e removem a membrana. Esse tratamento oferece os seguintes benefícios:

• Por ser minimamente invasivo, o tempo de recuperação é menor comparado a cirurgias convencionais.
• A remoção do septo pode aumentar significativamente as chances de gravidez saudável
• O procedimento é realizado sem incisões abdominais, reduzindo o risco de infecções e outras complicações.

Quando procurar ajuda?

Se você enfrenta dificuldade para engravidar, sofre abortos recorrentes ou apresenta sintomas como cólicas intensas e sangramentos irregulares, é importante buscar orientação com ginecologista. O septo uterino é uma condição tratável, e a histeroscopia cirúrgica representa um avanço importante na saúde ginecológica. Agende uma consulta para saber mais!