Síndrome do Ovário Remanescente

A Síndrome do Ovário Remanescente (SOR), como o próprio nome sugere, ocorre quando um fragmento de tecido ovariano permanece no organismo após a cirurgia de remoção dos ovários – Ooforectomia. Alguns fatores cirúrgicos contribuem para a remoção incompleta do tecido ovariano no momento da ooforectomia e aumentam o risco de SOR, entre eles: adesões pélvicas, variações anatômicas, sangramento intraoperatório e técnica cirúrgica deficiente.

A maioria dos casos apresenta sintomas nos primeiros cinco anos após a ooforectomia, embora existam relatos de SOR em pacientes com vinte anos após o procedimento.

Diagnóstico:

O diagnóstico da síndrome do ovário remanescente pode ser desafiador, pois os sintomas podem ser semelhantes aos de outras condições. Os exames que podem auxiliar no diagnóstico incluem:

  • Exame físico: Avaliação dos sinais clínicos, como aumento das glândulas mamárias e presença de secreção vaginal.
  • Dosagem hormonal: Avaliação dos níveis de hormônios sexuais.
  • Ultrassonografia: Permite visualizar a presença de tecido ovariano residual.
  • Laparoscopia: Procedimento cirúrgico que permite a visualização direta da cavidade abdominal e a identificação de tecido ovariano remanescente.

Tratamento:

O tratamento da síndrome do ovário remanescente consiste na remoção cirúrgica do tecido ovariano residual. A cirurgia pode ser realizada por meio de laparoscopia ou laparotomia, dependendo da localização e extensão do tecido.

A síndrome do ovário remanescente é uma complicação relativamente rara da Ooforectomia, mas que pode prejudicar sua saúde. Agende uma consulta para saber mais!